Tuesday, October 23, 2007

Ataque


O branco do papel é, muitas vezes, o monstro da criação.

Ele ataca passivo, e na passividade te vence.

Talvez por isso os artistas joguem as latas de tinta em suas telas.

Talvez deva eu também borrar o papel.

Seria essa a arma para enfrentar esse vilão?

Na dúvida, vou usar essas palavras como borrões...

Os erros serão os ataques;

A falta de sentido a defesa;

E se faltar conteúdo, esse vazio será a coragem utilizada na batalha.


Não há como prever a vitória. Essa só o tempo dirá.

Mas as marcas das batalhas que virão ficarão registradas.

Seja no branco do papel;

Na imagem do monstro;

Na coragem fortalecida;

Nas idéias amadurecidas;

No renascer, ou na mudança.


Ninguém é imune ao tempo, e este costuma provar que até os monstros revelam-se obras de nossa própria criação.

Thursday, May 13, 2004


Úmida

Diz o poeta: "mulher que ama fica úmida ".
Você fica assim...
Fica úmida, arrepiada,
lânguida, querendo amar
sabendo de meu desejo.
Levo minha boca
em teus seios,
a roçar, deslizar,
te enlouquecendo.
Você devaneia...
Sentindo minha língua em fogo
provocando teu gozo.
Desce pelo teu corpo,
desliza em teus pêlos,
passeia por entremeios,
escorrega em tuas nádegas
e te descobre mulher.
Encontra meu sexo úmido
sentindo teu cheiro de fêmea
que, úmida, busca
e acolhe minha entrada
sem pensar em mais nada...
Me querendo inteiro,
me querendo homem.
Teu homem...
dono do teu gozo, do teu prazer.
Aquele que te deixa...
úmida...
(Desconheço o autor)

Friday, February 20, 2004

Um post só pra testar.